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Cadeia produtiva da moda tem papel importante no desenvolvimento econômico do estado de SP

Categoria: Boletim ABVTEX em Pauta | 15 de maio de 2023

É o que mostra estudo apresentado na reunião do Comitê da Cadeia Produtiva da Moda (Commoda) da Fiesp, em 04 de abril, que contou com a participação da ABVTEX.

No estudo de impacto desenvolvido pelo Senai-SP, que dimensiona a cadeia produtiva brasileira, foram consideradas mais de 70 atividades econômicas e 180 produtos, além de números do mercado de trabalho formal, regime tributário, ICMS, faturamento e dados de exportação relevantes de parceiros como Canadá, EUA, Índia, China e Argentina.

Há mais de 420 mil CNPJs ativos no setor, um universo composto por micro e pequenas empresas, em sua maioria. São Paulo concentra 25% deles, ou 110 mil CNPJs. No Brasil, são 1 milhão e 896 mil trabalhadores, e, no recorte de São Paulo, 487 mil empregos, sendo 293 mil na indústria e 193 mil nas atividades de comercialização e distribuição, segundo dados apresentados por Marcello Souza, supervisor de inteligência de mercado do Senai-SP.

O desenvolvimento desse estudo, com dados setoriais macro, permitirá a melhora da performance das empresas e uma análise da cadeia produtiva.

Também foi apresentado por Ambra Nobre Sinkoc, diretora executiva da Associação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica), um case da indústria óptica de combate à pirataria. O setor óptico está entre os 10 maiores setores pirateados.

Em 2021, houve 85 vezes mais notificações extrajudiciais e 5,8 milhões de consumidores foram protegidos de produtos piratas. Já em 2022, 284 vezes mais notificações extrajudiciais e 10,4 milhões de consumidores protegidos. Em 2023, 17 milhões de consumidores protegidos e o saldo de 50 colaboradores atuando na plataforma. Nesse ano, o setor registrou a redução de quase R$ 2 bilhões nas perdas para a pirataria do setor.

Incentivadora da inovação, Ambra apresentou uma plataforma tecnológica que utiliza a Inteligência Artificial com a finalidade de combater a pirataria e a ilegalidade e possibilita que se ganhe escala.

Entre os produtos mais visados pela pirataria estão vestuário, celulares, brinquedos, bebidas alcoólicas, higiene pessoal, perfumaria e cosméticos, defensivos agrícolas, material esportivo, cigarros, óculos, PCs e perfumes importados. Esse mercado ilegal somou R$ 410 bilhões em 2022.

Com informações de Solange Sólon Borges, Agência Indusnet Fiesp

Da esquerda: Marcello Souza, supervisor de inteligência de mercado do Senai-SP; Wayner Machado da Silva, empresário e conselheiro do CIESP; e Ambra Nobre Sinkoc, diretora executiva da Associação Brasileira da Indústria Óptica (Abióptica).
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