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O Laboratório faz parte da parceria firmada entre OIT (Organização Internacional do Trabalho), ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil) e Abit (Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção), tendo o Instituto C&A como parceiro fundador e Casas Pernambucanas como apoiador e a realização do Instituto Reos.

O grupo conta com mais de 50 lideranças dos diversos elos do setor da moda, governo, organizações da sociedade civil e trabalhadores. Entre as ações transformadoras propostas está a busca por melhores condições de vida e trabalho, com destaque às questões de gênero, uso eficiente de recursos naturais e políticas públicas. O intuito é favorecer o desenvolvimento sustentável do setor.

“Hoje, o setor de moda é um dos que mais se movimenta em relação à sustentabilidade. Por isso, são tão importantes encontros como o do Latam, em que tivemos a oportunidade de comentar a experiência da ABVTEX no Laboratório de Moda Sustentável”, afirmou Edmundo Lima, diretor executivo.

Os participantes da mesa debatedora também falaram sobre suas experiências no Laboratório. Giuliana Ortega, diretora do Instituto C&A, ressaltou os impactos das relações mais sustentáveis entre todos os elos da cadeia. Amélia Malheiros, gestora da Fundação Hermann Hering, mencionou o quão complexo é falar de sustentabilidade na moda. Para ela, não há uma só resposta quando se discute minimizar os impactos do setor no meio ambiente e promover relações mais justas.

A questão proposta por André Carvalhal, diretor da AHLMA, foi de como conscientizar o cliente sobre os desafios atuais. “Temos de repensar os hábitos, uma vez que o desejo de consumo é parte da essência do ser humano”, afirmou.

Fernanda Simon, diretora do Fashion Revolution Brasil, e Marina Colerato, sócia-fundadora do Futura Moda, encerraram o painel destacando as diversas frentes e possibilidades de manter uma cadeia produtiva mais sustentável nos pilares econômico, social e ambiental.