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IEMI revela as principais mudanças no consumo de moda no País

Categoria: Boletim ABVTEX em Pauta | 14 de dezembro de 2017

Particularidades da indústria do vestuário, canais do varejo, comportamento e tendências foram apontados por Marcelo Prado, diretor do IEMI – Inteligência de Mercado, na palestra “Mercado de Moda no Brasil: Desempenho, Desafios e Tendências”.

De acordo com o estudo, entre 2012 e 2016, a produção de vestuário caiu 7,0% em peças, mas com crescimento de 23,3% em valores nominais. Para 2017, as estimativas são de alta de 3,5% em peças e de 1,3% em valores.

Ao analisar os índices de comércio exterior de vestuário, em dólares, o IEMI destacou que entre 2012 e 2016, as importações recuaram 43%. Já as exportações caíram 20,4% no mesmo período. Para 2017, as estimativas são de alta de 0,03% nas importações e de 10,6% nas exportações.

Perfil do Varejo de Vestuário no Brasil

  • R$ 177 bilhões em vendas no ano de 2016 (valor líquido sem impostos);
  • O varejo físico distribui 92,5% das roupas consumidas no País;
  • 155,6 mil pontos de venda especializados em vestuário, sendo 57 mil deles (35%) os que permeiam os 559 shoppings em operação no País;
  • Lojas independentes (multimarcas) ainda são o principal canal de varejo do vestuário, em volumes de peças comercializadas, com 36% do total;
  • Lojas de departamento especializadas em moda lideram em faturamento (31% do total) e são as que mais crescem no mercado brasileiro.

Em relação ao consumo de moda por poder de compra, o IEMI revelou que pelo novo Critério Brasil, B/C é o principal grupo consumidor seguido por D/E. O público B/C corresponde a 62% da população e 70% do consumo de vestuário.

Comportamento

A crise afetou os hábitos de consumo dos brasileiros. Ao comparar o que mudou com a crise (2014 x 2017), o IEMI constatou que menos consumidores estão dispostos a comprar; com menos peças por compra (-10%); maior frequência de compra (+8%); e o maior valor gasto por compra (+25%).

“O que chama a atenção é a menor procura por produtos Básicos, Clássicos e Sérios (-23%) e a maior busca pelo diferente, jovem e despojado, sexy e romântico (+55%). Na crise, o que vende é o novo e atraente, sem ser exótico. Cresceu a busca por produtos mais acessíveis, porém, com mais qualidade e design de produto. O consumidor quer algo que dure mais”, apontou Prado.

Tendências

Em 2016, produção local recuou (-1,8%) em volumes, contra (-5,9%) no varejo. Para 2017, espera-se uma boa melhora na produção local (3,5%), contra um crescimento de 6,5% no varejo (em peças), devendo gerar uma receita superior a R$ 192 bilhões no ano.

“Nos próximos cinco anos, estima-se o crescimento acumulado de 16,1% para o mercado de moda no Brasil (média de 3,1% ao ano), podendo gerar novo recorde para a produção local em 2021 (6,68 bilhões de peças)”, antecipou o diretor do IEMI.

A versão macro do estudo do IEMI – Inteligência de Mercado pode ser consultada na íntegra, por varejistas associados à ABVTEX, em: www.abvtex.org.br/estudos-de-mercado

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