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Varejo segue em ritmo positivo e cresce 0,4% em outubro, diz Cielo

Categoria: Notícias do Setor | 20 de novembro de 2017

O varejo no Brasil cresceu pelo terceiro mês consecutivo e apresentou alta de 0,4% em relação ao mesmo período de 2016. Os dados são do ICVA, Índice Cielo do Varejo Ampliado, apurado pela Cielo e divulgados nesta quinta-feira (16).

A alta considera descontada a inflação aplicada aos setores do varejo ampliado. Em setembro, o crescimento foi de 2,4% e, em agosto, de 1,5%.

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De acordo com a analise da Cielo, o resultado de outubro foi impactado pelo calendário. Com a mudança de um sábado por uma terça-feira e do feriado prolongado de 12 de outubro, o mês foi prejudicado na comparação com outubro de 2016.

Se não fosse essa mudança, o índice apontaria uma alta de 0,7%, estável em relação a setembro nesta base de comparação. “Desde julho o ritmo do varejo vem se mantendo estável e apresentando índices positivos, refletindo uma melhora visível em relação ao que vínhamos observando até o mês de junho deste ano”, comenta Gabriel Mariotto, gerente da área de inteligência da Cielo em nota da empresa.

Setores e regiões

O grupo de setores que comercializam Bens Não Duráveis novamente mostrou a melhor performance do mês, de acordo com a apuração da Cielo. A aceleração foi impulsionada principalmente pelos Supermercados e Hipermercados, setor que começou o ano com desaceleração se recupera nos últimos 5 meses.

Vendas do comércio varejista brasileiro apresentou uma alta de 0,4% em outubro de 2017 – Foto: Shutterstock

Já os Postos de Combustíveis, que também vem desacelerando desde 2016, ainda não mostra recuperação e desacelerou de novo em outubro.

Já o bloco de Bens Duráveis e Semiduráveis apresentou desaceleração, puxada principalmente pelo setor de Vestuário. Por fim, o setor de Serviços acelerou com relação ao mês anterior, apesar de continuar com desempenho negativo. O destaque positivo deste bloco ficou com o setor de Turismo e Transportes.

A região Sudeste foi a única que registrou leve queda de 0,1% em outubro, medida pelo ICVA deflacionado. Todas as demais regiões apresentaram alta no índice.